A governadoria do DLA-5, promoveu nos dias 12 e 13 de fevereiro, na cidade de João Pessoa, a capacitação de Lions Quest para 31 professores da rede pública e privada .
Foi um dia de grande aprendizado e todos saíram encantados com o programa , cujo conteúdo foi ministrado pelo Instrutor Sênior de Lions Quest , Professor Mackil Lima Vasconcelos, de Goiânia .
O Governador do DLA-5, DG Wilson Moromizato esteve presente na cerimônia de encerramento com a entrega de certificados para todos os concluintes.
LIONS QUEST
O Lions Quest começou como uma paixão de um adolescente para encontrar uma maneira melhor de preparar os jovens a lidar com os desafios da vida. Hoje, ele é um dos programas de aprendizado social e emocional mais amplamente usados no mundo.
Em 1975, Rick Little, 19 anos, de Findlay, Ohio, EUA, sofreu ferimentos graves nas costas em um acidente de carro. Imobilizado por seis meses, Rick deparou-se com um monte de tempo para contemplar por que as escolas estavam fazendo tão pouco para ajudar os jovens a desenvolver as habilidades para a vida e força de caráter necessárias para terem sucesso como adultos. Quando se recuperou dos ferimentos, Rick começou uma busca nacional por respostas, entrevistando adolescentes, professores e especialistas em desenvolvimento infantil e adolescente.
Depois de muita luta para encontrar o financiamento inicial, Rick estabeleceu o Quest International em 1977 com a ajuda de um subsídio de US$ 130,000 da Fundação WK Kellogg para projetar e desenvolver currículos baseados em valores e programas de prevenção do uso de drogas. Rick passou a trabalhar na criação de ferramentas de ensino fáceis de serem adaptadas a diferentes culturas e sistemas educacionais.
Os Leões passaram a se envolver em 1984, quando a Fundação de Lions Clubs International concedeu o seu primeiro subsídio ao Quest International, o qual financiou mais desenvolvimento e expansão do programa. Mais tarde naquele ano, Lions Clubs International formou uma parceria de trabalho com o Quest International para lançar uma grande iniciativa de prevenção do uso de drogas chamada Habilidades para Adolescentes do Lions Quest, visando alunos de 6ª a 8ª série. Os Lions Clubes faziam parceria com os sistemas escolares locais para implementar o programa em nível de comunidade.
Nos próximos 18 anos, a parceria de Lions com a organização de Rick cresceu tanto em abrangência como no impacto provocado. Lions introduziu programas para servir os alunos de todas as séries escolares, desde o jardim de infância ao ensino médio. Pesquisadores independentes deram notas altas aos programas por promoverem um comportamento positivo e aumentarem o desempenho acadêmico.
Em 2002, LCIF adquiriu formalmente a posse dos materiais curriculares. O Lions Quest logo se tornou o programa de desenvolvimento juvenil de destaque de Lions. Em 2015, o Lions Quest já se expandiu tanto que passou a incluir 36 idiomas em 85 países e atingindo mais de 13 milhões de alunos.
Os Lions Clubes de todo o mundo têm sido fundamentais para o sucesso e a expansão do Lions Quest, apoiando o programa através de financiamento local, coordenando o treinamento de professores, realizando conjuntamente reuniões com pais, falando aos jovens e implementando projetos de serviço em conjunto com os alunos.
O Lions Quest vai além do conteúdo acadêmico e ensina os alunos a tomar decisões responsáveis, estabelecer metas, ser responsáveis por suas ações, desenvolver relacionamentos saudáveis, resistir à pressão do grupo e se envolver em serviço comunitário.
Os materiais empregados são continuamente atualizados para tratar de novos desafios.
Na Turquia, por exemplo, os professores de escolas públicas e privadas estão usando o Lions Quest para enfrentar o bullying. Mine Guven, professor de educação infantil da Universidade de Bósforo, em Istambul, está conduzindo uma avaliação dos resultados.
“Me envolvi no programa porque o treinamento foi muito impressionante para mim”, disse Guven. “Os desafios são os mesmos em qualquer local do mundo. Usando o Lions Quest, conseguimos ter um ambiente tranquilo nas salas de aula”.